quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O quotidiano recebido como mosca

( A. M. )
A mosca Albertina, que ele domesticava,
Vem agora ao papel, como um insecto-insulto,
Mas fingindo que o poeta a esperava ...

Quase mulher e muito mosca,
Albertina quer o poeta para si,
Quer sem versos o poeta.
Por isso fica, mosca-mulher, por ali...


Alexandre O´Neill

Sem comentários: